tag:blogger.com,1999:blog-24592715295058157342011-11-27T15:44:33.556-08:00"Tudo o que morre fica vivo na lembrança"Eliton Felipe de Souzahttp://www.blogger.com/profile/05123312374497155036noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-2459271529505815734.post-60803662488049636472011-07-16T16:05:00.000-07:002011-07-16T16:20:50.957-07:002011-07-16T16:20:50.957-07:00A Justiça argentina faz o que a nossa ainda não consegue fazer!!<div style="text-align: left;">Até quando teremos de esperar por algo assim??<br /><br /><br /><style type="text/css"><!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } H1 { margin-bottom: 0.21cm } H1.western { font-family: "Liberation Serif", serif } H1.cjk { font-family: "WenQuanYi Micro Hei" } H1.ctl { font-family: "Lohit Hindi" } A:link { so-language: zxx } --> </style> </div><h1 class="western" style="text-indent: 0.98cm; text-align: left;"><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;">Justiça argentina condena militares por crimes na ditadura</span></span></h1><div style="text-align: left;"> </div><p class="western" style="text-indent: 0.98cm; text-align: justify;"> <em><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;">Redação Carta Capital</span></span></em><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;"> </span></span><em><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;">16 de julho de 2011 às 19:59h</span></span></em><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></span></p><p class="western" style="text-indent: 0.98cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;">Um tribunal federal de Buenos Aires condenou, na quinta-feira 14, sete responsáveis do centro de detenção clandestino El Vesubio, que funcionou durante a última ditadura do país entre 1976 e 1983. Os juízes decretaram a prisão perpétua para dois ex-militares e estipularam penas que variam de 18 a 22 anos para cinco ex-carcereiros. Ao todo, os condenados cometeram 175 crimes contra a humanidade, incluindo sequestros, torturas e assassinatos.</span></span><strong><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></span></strong></p><p class="western" style="text-indent: 0.98cm; text-align: justify;"><strong><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;">Leia mais:</span></span></strong><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/batalha-pela-condenacao-de-torturadores-em-sp-tem-novo-capitulo"><br /></a></span></span></p><p class="western" style="text-indent: 0.98cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/batalha-pela-condenacao-de-torturadores-em-sp-tem-novo-capitulo">Impunes. Até quando?</a><br /><a href="http://www.cartacapital.com.br/politica/maierovich-%E2%80%9Cjobim-ja-deveria-ter-investigado-o-sumico-internamente%E2%80%9D">Jurista pede à OAB investigação sobre documentos militares<br /></a><a href="http://www.cartacapital.com.br/politica/a-revisao-da-lei-de-anistia-politica-segue-em-banho-maria-no-brasil">A revisão da Lei de Anistia segue em banho-maria</a><br /></span></span></p><p class="western" style="text-indent: 0.98cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;">Entre as vítimas do processo estava uma socióloga alemã, de 30 anos, envolvida com causas sociais e integrante de um grupo trotskista armado, que foi executada com dois tiros de curta distância nas costas. A Alemanha se colocou como parte queixosa no processo, sendo o primeiro país europeu a se posicionar desta forma em processos contra a ditadura argentina.</span></span></p><p class="western" style="text-indent: 0.98cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;">El Vesubio era um complexo recreativo do Serviço Penitenciário Federal, que começou a ser usado como centro ilegal de detenção no final do governo de Isabel Perón. O local, que fica no município de La Matanza, próximo a uma rodovia que liga Buenos Aires ao aeroporto internacional de Ezeiza, foi desativado em 1978, antes da primeira missão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos para averiguar denúncias contra o regime.</span></span></p><p class="western" style="text-indent: 0.98cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Times, serif;"><span style="font-size:100%;">Cerca de 200 responsáveis por terrorismo de Estado foram condenados na Argentina desde o reinício dos julgamentos em 2006, depois das anistias de 1986, 1987 e 1990.</span></span></p><div style="text-align: left;"> </div><div id="content" dir="LTR"><div> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div> </div> <p class="western" style="text-indent: 0.98cm; margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><br /></p><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/2459271529505815734-6080366248804963647?l=tudooquemorreficavivonalembraca.blogspot.com' alt='' /></div>Eliton Felipe de Souzahttp://www.blogger.com/profile/05123312374497155036noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2459271529505815734.post-87695046082464462112011-06-15T17:35:00.000-07:002011-06-15T17:41:59.513-07:002011-06-15T17:41:59.513-07:00Confirmado: trabalhador da Sadia supostamente homossexual foi empalado por "colegas" com mangueira de ar comprimido<div class="post-header"> </div> <div class="post-body entry-content" id="post-body-7299675256474595415"> <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Fui obrigado a copiar isso do bloge do Camasão... Inacreditável!!<br /><br />Por Leonel Camasão,</b><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div><b>de Florianópolis</b><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-iOFL2C1-J0s/Tfi2gHTsahI/AAAAAAAAB6M/mlEBWPCKkfg/s1600/imgCrop.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img style="width: 293px; height: 221px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-iOFL2C1-J0s/Tfi2gHTsahI/AAAAAAAAB6M/mlEBWPCKkfg/s1600/imgCrop.jpg" border="0" /></a></div> </div><br />Após diversa<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div> <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div> <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div> <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div> <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div> s dúvidas sobre<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div> <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div> a veracidade da informação, o <b>Blog do Camasão</b> confirmou a história: um t<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div> rabalhador da Sadia, que não teve o nome divulgado, foi cruelmente empalado por “colegas” de trabalho com uma mangueira de ar comprimido, e<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div>m Chapecó. A agressão teria sido motivada por homofobia.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div> Na primeira versão da história, o site <b style="">Gay 1</b> afirmava que a vítima tinha morrido após o empalamento. No entanto, tanto a empresa quanto o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Carnes (Sitracarnes) confirmam que a vítima está viva e passa bem.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Segundo o presidente do Sitracarnes, Jenir de Paula, quatro trabalhadores e uma trabalhadora participaram do crime. Os quatro homens imobilizaram a vítima, enquanto a mulher introduziu a mangueira de ar comprimido no ânus do trabalhador, ligando-a posteriormente. O crime ocorreu na madrugada do dia 9 de junho. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A assessoria de imprensa da Sadia, por meio de nota enviada ao Blog do Camasão, classificou o ocorrido como "brincadeira entre colegas no interior da unidade", onde um dos envolvidos, "acabou se acidentando com um equipamento e sentiu desconforto no abdômen". </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Segundo a nota, a vítima foi encaminhada a um hospital da cidade, e depois liberado. A empresa informa ainda que "adotou medidas administrativas para averiguação dos fatos e assegura que não se trata absolutamente de um caso de homofobia". A nota ainda diz: </div><blockquote>Por entender que brincadeiras em determinadas áreas da unidade e em horário de expediente configuram ato de indisciplina, a empresa tomará as medidas cabíveis em relação aos envolvidos no ocorrido, com base no Código de Ética e de Disciplina Interna e na legislação vigente.<br /><br />A empresa reitera que as políticas e os procedimentos relacionados a direitos humanos estão contemplados em seu Código de Ética, que é compartilhado a todos os funcionários que ingressam na companhia.<br />São valores da empresa: o Compromisso com a diversidade e aceitação das diferenças e a Integridade como base de qualquer relação. </blockquote><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>“Foi um ato de barbaridade”</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O presidente do Sintracarnes, Jenir de Paula, classificou o caso como “ato de barbaridade” contra o trabalhador. Ele esteve com a vítima no hospital, e confirmou o empalamento. Ele afirma que o sindicato vai pedir um Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), para garantir os direitos da vítima. “Não teve nada de brincadeira nesse caso. Foi um ato de barbaridade”, afirmou. Entretanto, Jenir afirmou que o sindicato desconhece se a vítima era ou não homossexual.<br /><br />Jenir também confirma que os cinco envolvidos foram demitidos por justa causa. O sindicalista também afirma que a empresa não dá treinamento nem mantém sinalização de perigo ao redor do equipamento, para avisar que ele é perigoso.<br /><br /><b>O que é um empalamento?</b><br /><br />Empalamento ou empalação é uma método de tortura e execução que ficou famoso no século 15. O método consiste na inserção de uma estaca no ânus, vagina, ou umbigo até a morte do torturado.<br /><br />Esse tipo de tortura, altamente cruel, foi vastamente utilizada por diversas civilizações no mundo inteiro, sobretudo da Arábia e Europa. O método foi muito utilizado pelo conde romeno Vlad da Valáquia, que ganhou fama por empalar seus inimigos, e ficou conhecido pelo titulo o Empalador (Vlad III, o Empalador) ou, em romeno, Vlad Ţepeş. Vlad, que também parecia apreciar as empalações em seus horários de refeições, inspirou Bram Stocker para seu notório livro <i>Drácula.</i></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/2459271529505815734-8769504608246446211?l=tudooquemorreficavivonalembraca.blogspot.com' alt='' /></div>Eliton Felipe de Souzahttp://www.blogger.com/profile/05123312374497155036noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2459271529505815734.post-5450986802161521592011-05-14T17:40:00.000-07:002011-05-14T17:42:22.506-07:002011-05-14T17:42:22.506-07:002º Ato <meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"> <title></title> <meta name="GENERATOR" content="OpenOffice.org 3.0 (Linux)"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } A:link { so-language: zxx } --> </style> <p class="western" style="text-indent: 1.04cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify">
<br /></p> <p class="western" style="text-indent: 1.04cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="font-family:times, serif;">O controle do governo e da sociedade.</span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.04cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify">
<br /></p> <p class="western" style="text-indent: 1.04cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> “<span style="font-family:times, serif;">Temas importantes como a Ditadura Militar, que a Rede Globo ajudou a criar e a manter, são silenciados e esquecidos”. Em 1965 as Organizações Globo expandiam seu poder para além do que qualquer um poderia imaginar. A construção do Império Marinho se tornou algo tangível a partir do Golpe Militar de 1964. Será coincidência a compra da TV Paulista e a criação da Rede Globo de Televisão no ano seguinte? Algo ilegal para a época, já que em 1965 as emissoras deveriam ser 100% brasileiras e o Sr. Roberto Marinho tinha um investimento de cerca de <span style="color:#000000;">5 milhões de dólares da Time-Life, empresa estadunidense, a quem deveria repassar 45% do seu lucro.</span></span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.04cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="color:#000000;"><span style="font-family:times, serif;">As emissoras concorrentes, Record e as extintas Tupi e Excelsior exigiram uma resposta do governo, que foi dada na forma de uma CPI que declarava a transação ilegal. Porém, nada aconteceu, como toda atitude arbitrária da Ditadura Militar no Brasil, o então presidente da (pseudo)república General Castelo Branco encerrou o inquérito. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-left: 3.95cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="color:#000000;"><span style="font-family:times, serif;"><span style="font-size:85%;">Adotar outros rumos ou retroceder para atender a meras conveniências de facções ou assegurar a manutenção de privilégios seria trair a Revolução no seu ato final". (Jornalista Roberto Marinho durante as manifestações pelas Diretas Já).</span></span></span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.04cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="color:#000000;"><span style="font-family:times, serif;"><span style="font-size:100%;">Essa frase encerra o texto publicado por Roberto Marinho no </span></span></span><span style="font-family:times, serif;"><span style="font-size:100%;">jornal “O Globo” do Rio de Janeiro, no dia 7 de outubro de 1984 em plena campanha pelas Diretas Já. Campanha essa que de forma bizarra foi escondida do público pelos repórteres da emissora. Em uma das maiores concentrações da história que exigia a volta da votação direta para presidente da república. Ocorrida em </span></span><a href="http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/emenda-constitucional-dante-de-oliveira/#" onclick="'Pal680098644hw.hwClqnaj(" onmouseover="'Pal680098644hw.hwShow(event," cursor="hand" textdecoration="underline" borderbottom="solid" onmouseout="'Pal680098644hw.hideMaybe(this," cursor="hand" textdecoration="underline" borderbottom="dotted 1px"><span style="color:#000000;"><span style="text-decoration: none;">São Paulo</span></span></a>, com mais de 1,7 milhão manifestantes ocupando o Vale do Anhangabaú, <span style="font-family:times, serif;"><span style="font-size:100%;">a rede globo mostrava apenas algumas centenas de pessoas. Essa cena só mudou quando as outras emissoras passaram a mostrar toda aquela agitação que se formava e o “Império Marinho” não teve escolha. Teve de se redimir e apresentar as imagens verdadeiras.</span></span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.04cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="font-family:times, serif;"><span style="font-size:100%;">Hoje, passados quase 30 anos do fim da Ditadura, e quase 10 anos da morte de Roberto Marinho, a rede globo permanece como a grande monopolizadora dos meios de comunicação se espalhando por todos os cantos do país, controlando as informações, ajudando a eleger e derrubar políticos com jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, desinformando a população do jeito que melhor convém aos que pagam mais.</span></span></p><p class="western" style="text-indent: 1.04cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-family:times, serif;"><span style="font-size:100%;">Outro tema tratado de forma ordinária pela TV brasileira é o da sexualidade, mas esse é assunto para o 3º Ato.
<br /></span></span></p> <div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/2459271529505815734-545098680216152159?l=tudooquemorreficavivonalembraca.blogspot.com' alt='' /></div>Eliton Felipe de Souzahttp://www.blogger.com/profile/05123312374497155036noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2459271529505815734.post-67730788840279651502011-05-13T20:54:00.000-07:002011-05-13T22:03:21.921-07:002011-05-13T22:03:21.921-07:00O preconceito na TV brasileira em três pequenos atos...<span style="font-weight: bold;">Ato 1</span>
<br /><meta name="GENERATOR" content="OpenOffice.org 3.0 (Linux)"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P.sdendnote-western { margin-left: 0.5cm; text-indent: -0.5cm; margin-bottom: 0cm; font-size: 10pt } P.sdendnote-cjk { margin-left: 0.5cm; text-indent: -0.5cm; margin-bottom: 0cm; font-size: 10pt } P.sdendnote-ctl { margin-left: 0.5cm; text-indent: -0.5cm; margin-bottom: 0cm; font-size: 10pt } P { margin-bottom: 0.21cm } A.sdendnoteanc { font-size: 57% } --> </style> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><a name="firstHeading"></a> Em 50 anos de telenovelas, a rede globo sempre caminhou conforme a música d<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-19F6NvZXiSk/Tc4LzRbbuuI/AAAAAAAAAVw/3MeubB8lcoE/s1600/novela_escrava_isaura-520x358.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 296px; height: 203px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-19F6NvZXiSk/Tc4LzRbbuuI/AAAAAAAAAVw/3MeubB8lcoE/s400/novela_escrava_isaura-520x358.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5606431561602546402" border="0" /></a>a elite brasileira. A discriminação sempre foi feita de forma velada, mas visível. A começar pelo papel de Sérgio Cardoso, ator que na virada de 1969 para 1970 interpretou um “Pai de santo” branco de nariz afilado. Aos atores negros sobravam dois papéis: Escravo ou empregada doméstica. Em 1984 <a class="sdendnoteanc" name="sdendnote1anc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2459271529505815734#sdendnote1sym"><sup>i</sup></a>essa história poderia ter mudado, a atriz Zezé Motta recebeu a proposta de interpretar uma modelo negra baseada em uma história real, que seria a primeira protagonista afro-brasileirada nossa teledramaturgia. Porém, a emissora teve medo da resposta do público e não permitiu que ela fizesse o papel, que obviamente, foi entregue a uma atriz branca.</p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> A primeira família de negros não-pobres, de classe média alta só apareceu em “A próxima vitima” de 1995 e a tão esperada protagonista veio em 2010 com Tais Araujo, interpretando uma modelo que, é claro, não venceu na vida por conta de seu trabalho intelectual, mas sim pela sua beleza. No dia em que o IBGE divulga os dados do censo que dizem que mais de 50% da população brasileira se diz parda ou negra, o número de atores dessas etnias ainda é parte de uma cota, que é limitada a uns poucos sempre presentes nos núcleos pobres da teledramaturgia.</p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> O papel do negro se resume a esteriótipos como:<a class="sdendnoteanc" name="sdendnote2anc" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2459271529505815734#sdendnote2sym"><sup>ii</sup></a></p> <p class="western" style="margin-left: 3.95cm; text-indent: 0.02cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <span style="font-size:85%;">1- “Mulato Trágico: pessoas simpáticas, vítimas de uma divisão racial herdada. A tragédia era o único desfecho para quem tentasse ultrapassar a linha da cor; 2- Coon: Uma variação de palhaço de olhos esbugalhados, menestrel, moleque travesso e malandro; 3- Mammie: gorda, orgulhosa, dominadora e intensa em sua maternalidade; 4- Toms: serviçal doce e dedicado a família que o acolheu; 5- Buck: negro brutal e hipersexualizado.</span></p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Entre os anos de 1998 e 2001, por exemplo, tivemos apenas 49 personagens negros, e esse número só não é menor, pois entre 1999 e 2000 foi gravada a novela de época, “Força de um Desejo”, onde precisava de afro-brasileiros para o papel de escravos.</p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Temas importantes como a Ditadura Militar, que a Rede Globo ajudou a criar e a manter, são silenciados e esquecidos, mas esse é um assunto para o post de amanhã.</p> <div id="sdendnote1"> <p class="sdendnote-western"><span style="font-size:78%;"><a class="sdendnotesym" name="sdendnote1sym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2459271529505815734#sdendnote1anc">i</a><span style="font-family: times new roman;">http://www.sindsprevrj.org.br/jornal/secao.asp?area=21&entrada=3725</span></span></p> </div> <div style="font-family: times new roman;" id="sdendnote2"> <p class="sdendnote-western"><span style="font-size:78%;"><a class="sdendnotesym" name="sdendnote2sym" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2459271529505815734#sdendnote2anc">ii</a></span><span style="font-size:78%;">http://www2.metodista.br/unesco/1_Celacom%202010/arquivos/Resumos/15-A%20participa%C3%A7%C3%A3o%20de%20atores%20negros%20na%20telenovela%20brasileira_Caroline_Juliana_Ticiane.pdf</span></p> </div> <div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/2459271529505815734-6773078884027965150?l=tudooquemorreficavivonalembraca.blogspot.com' alt='' /></div>Eliton Felipe de Souzahttp://www.blogger.com/profile/05123312374497155036noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2459271529505815734.post-37098209145686776252011-05-03T17:25:00.001-07:002011-05-03T17:28:55.520-07:002011-05-03T17:28:55.520-07:00Golpe de 1964: os jornais e a "opinião pública"<table class="contentpaneopen"><tbody><tr><td class="contentheading" width="100%">Vou aproveitar o meu espaço para reproduzir matéria pblicada na revista "Carta Maior" sobre a Ditadura Militar, tema que explorarei bastante por aqui.<br /><br /><a href="http://socialismo.org.br/portal/comunicacao-social/89-artigo/1959-golpe-de-1964-os-jornais-e-a-qopiniao-publicaq" class="contentpagetitle">Golpe de 1964: os jornais e a "opinião pública"</a> </td> <td class="buttonheading" align="right" width="100%"> <a href="http://socialismo.org.br/portal/comunicacao-social/89-artigo/1959-golpe-de-1964-os-jornais-e-a-qopiniao-publicaq?format=pdf" title="PDF" onclick="window.open(this.href,'win2','status=no,toolbar=no,scrollbars=yes,titlebar=no,menubar=no,resizable=yes,width=640,height=480,directories=no,location=no'); return false;" rel="nofollow"><img src="http://socialismo.org.br/portal/templates/jp_audiopraise_1.5/images/pdf_button.png" alt="PDF" /></a> </td> <td class="buttonheading" align="right" width="100%"> <a href="http://socialismo.org.br/portal/comunicacao-social/89-artigo/1959-golpe-de-1964-os-jornais-e-a-qopiniao-publicaq?tmpl=component&print=1&layout=default&page=" title="Imprimir" onclick="window.open(this.href,'win2','status=no,toolbar=no,scrollbars=yes,titlebar=no,menubar=no,resizable=yes,width=640,height=480,directories=no,location=no'); return false;" rel="nofollow"><img src="http://socialismo.org.br/portal/templates/jp_audiopraise_1.5/images/printButton.png" alt="Imprimir" /></a> </td> <td class="buttonheading" align="right" width="100%"> <a href="http://socialismo.org.br/portal/component/mailto/?tmpl=component&link=aHR0cDovL3NvY2lhbGlzbW8ub3JnLmJyL3BvcnRhbC9jb211bmljYWNhby1zb2NpYWwvODktYXJ0aWdvLzE5NTktZ29scGUtZGUtMTk2NC1vcy1qb3JuYWlzLWUtYS1xb3Bpbmlhby1wdWJsaWNhcQ%3D%3D" title="E-mail" onclick="window.open(this.href,'win2','width=400,height=350,menubar=yes,resizable=yes'); return false;"><img src="http://socialismo.org.br/portal/templates/jp_audiopraise_1.5/images/emailButton.png" alt="E-mail" /></a> </td> </tr> </tbody></table> <table class="contentpaneopen"> <tbody><tr> <td> <span> <a href="http://socialismo.org.br/portal/comunicacao-social"> Comunicação Social </a> </span> </td> </tr> <tr> <td valign="top"> <span class="small"> Venício A. de Lima </span> </td> </tr> <tr> <td class="createdate" valign="top"> Ter, 05 de Abril de 2011 14:22 </td> </tr> <tr> <td valign="top"> <p style="text-align: right;"><em>In memoriam de João Baptista Franco Drummond (1942-1976)</em></p> <p><span class="jce_caption" style="border-color: rgb(0, 0, 0); margin: 10px; float: left; display: inline-block;"><img style="margin: auto;" alt="Estudar e conhecer melhor os vínculos dos grupos de mídia com a articulação golpista do início da década de 60, além de ser nosso dever para com aqueles que tombaram pelo caminho, pode nos ajudar – e muito – a compreender o que ainda ocorre na democracia brasileira de nossos dias. quais justificativas eram utilizadas pela própria mídia para contornar a evidente contradição existente entre o seu discurso em “defesa da democracia” e, ao mesmo tempo, a articulação e a pregação abertas de um golpe de estado contra o presidente da República democraticamente eleito. " src="http://farm6.static.flickr.com/5222/5592879686_24db9ea168_m.jpg" /><span style="text-align: left; width: 240px; display: block;">Estudar e conhecer melhor os vínculos dos grupos de mídia com a articulação golpista do início da década de 60, além de ser nosso dever para com aqueles que tombaram pelo caminho, pode nos ajudar – e muito – a compreender o que ainda ocorre na democracia brasileira de nossos dias. quais justificativas eram utilizadas pela própria mídia para contornar a evidente contradição existente entre o seu discurso em “defesa da democracia” e, ao mesmo tempo, a articulação e a pregação abertas de um golpe de estado contra o presidente da República democraticamente eleito. </span></span>Apesar de quase cinco décadas já haverem se passado, ainda existem aspectos a ser esclarecidos sobre a participação da mídia no golpe de 1º de abril de 1964. Que os principais grupos empresarias do setor apoiaram e articularam a deposição do presidente João Goulart está suficientemente documentado. Que eles conclamaram os militares a intervir na ruptura do processo democrático, idem [cf. nesta Carta Maior, "<a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4352">A grande mídia e o golpe de 64</a>"].</p> <p>Uma questão intrigante, todavia, permanece: quais justificativas eram utilizadas pela própria mídia para contornar a evidente contradição existente entre o seu discurso em "defesa da democracia" e, ao mesmo tempo, a articulação e a pregação abertas de um golpe de estado contra o presidente da República democraticamente eleito?</p> <p>Essa questão torna-se mais interessante quando, ao estudá-la, constatamos que o discurso justificador utilizado naquele período continua a ser utilizado ainda hoje e, em alguns casos, pelos mesmos grupos de mídia na defesa de seus velhos interesses.</p> <p><strong>"A Rede da Democracia"</strong></p> <p>Várias dissertações e teses acadêmicas têm estudado os vínculos da mídia com o golpe de 1964. Boa parte delas, no entanto, se mantém anônimas nas prateleiras das bibliotecas universitárias. Um desses trabalhos, uma pesquisa de pós-doutorado, foi transformada em livro lançado há cerca de um ano. Trata-se de "A Rede da Democracia – O Globo, O Jornal e Jornal do Brasil na queda do governo Goulart (1961-64)", co-edição da NitPress e Editora da UFF, do historiador e cientista político Aluysio Castelo de Carvalho.</p> <p>"A Rede da Democracia" foi uma cadeia de emissoras de radio idealizada pelo então deputado federal (à época, do extinto Partido Social Democrático) e vice-presidente dos Diários Associados, João Calmon (1916-1999), criada em outubro de 1963, comandada pelas rádios Tupi, Globo e Jornal do Brasil e retransmitida por centenas de emissoras em todo o país. Diariamente políticos, empresários, militares, jornalistas, intelectuais, sindicalistas, estudantes – articulados com partidos e entidades de oposição (IPES e IBAD) – faziam oposição aberta ao governo e se constituíam em espaço de articulação discursiva na conspiração que se formava para derrubada de Goulart, até as vésperas do 1º de abril. Os pronunciamentos veiculados na "rede" eram, em seguida, publicados nos respectivos jornais dos grupos empresariais de mídia.</p> <p>A inspiração para a criação da "rede", segundo Carvalho, parece ter vindo do livro de Suzanne Labin, "Em Cima da Hora – A conquista sem guerra" (original "II est moins cinq"), lançado no Brasil em 1963 (Distribuidora Record, Rio de Janeiro), com tradução, prefácio e notas do jornalista, então governador do estado da Guanabara, Carlos Lacerda (1914-1977).</p> <p>A francesa Suzanne Labin (1913-2001), militante internacional do anticomunismo, escreveu dezenas de livros e folhetos, traduzidos em vários idiomas, que tiveram ampla distribuição como material da luta ideológica no tempo da guerra fria. No Brasil, além do "Em cima da hora", foram também publicados títulos como "A Rússia de Stalin", "O Duelo Rússia x EUA", "A Condição Humana na China" e "A Guerra Política".</p> <p>No Prefácio do livro, Lacerda afirma tratar-se de "um guia no meio da confusão, um antídoto para o veneno da inércia, um roteiro contra o sofisma. Possam lê-lo os que ensinam os outros a ler" (p. 15). No texto, Labin sugere a fundação de uma "Liga da Liberdade" cuja primeira tarefa seria "recuperar a imprensa". Para isso recomenda "a formação de uma rede de imprensa diária e periódica de tiragem suficientemente ampla, expressamente dedicada à desintoxicação dos espíritos" (p. 135). Além disso, diz ela, "a Liga não deve limitar-se à imprensa. Deve utilizar todos os outros meios de expressão, desde logo as revistas, panfletos e livros. (...) deverá também produzir filmes" (p. 136).</p> <p>Na verdade, "A Rede da Democracia" brasileira, coordenada pelos principais grupos de mídia do Rio de Janeiro, servia a propósitos políticos específicos que se concretizariam em abril de 1964.</p> <p><strong>Concepção "publicista" da opinião pública</strong></p> <p>Carvalho parte de uma visão panorâmica do papel central atribuído à "opinião pública" por alguns dos pensadores clássicos da democracia representativa liberal – Hobbes, Locke, Montesquieu, Constant – dentre outros. No Brasil, Rui Barbosa e Oliveira Vianna atribuíram "às elites dirigentes responsáveis o papel de intérprete dos interesses da nação" e também colocaram "a imprensa em primeiro plano, enfatizando sua posição central como órgão da opinião pública" (p. 29).</p> <p>A principal hipótese de Carvalho é a de que, para fugir da contradição acima apontada, os jornais cariocas estudados abandonaram a concepção institucional de representatividade da opinião pública – aquela que se materializa através dos partidos, de eleições regulares e de representantes políticos – e recorreram a outra concepção – a publicista – que "ressalta a existência da imprensa como condição para a publicização das diversas opiniões individuais que constituem o público".</p> <p>A adoção da concepção publicista faz com que não só a crítica aos partidos políticos e ao Congresso se justifique, como também sustenta a posição de que os jornais são os legítimos representantes da opinião publica.</p> <p>A partir da análise de pronunciamentos feitos na Rede da Democracia e de editoriais dos jornais, Carvalho afirma:</p> <p>"Ocorreu por parte (de O Globo, O Jornal e Jornal do Brasil) uma exaltação da própria imprensa como modelo de instituição representativa da opinião pública, porque se viram mais comprometidos com a preservação da ordem social liberal. Os jornais cariocas construíram uma imagem positiva da imprensa, em detrimento da divulgada sobre o Congresso. (...) Os jornais se consideravam o espaço público ideal para a argumentação, em contraposição à retórica dita populista e comunista que teria se expandido no governo Goulart e estaria comprometida com a desestruturação das instituições, sobretudo do Congresso. Os jornais se colocaram na posição de porta-vozes autorizados e representativos de todos os setores sociais comprometidos com uma opinião que preservasse os tradicionais valores da sociedade brasileira ancorados na defesa da liberdade e da propriedade privada" (p. 156).</p> <p>Entre os inúmeros pronunciamentos e editoriais analisados, merece destaque o publicado em O Jornal [2 de março de 1962] que toma como referência a relação entre sociedade e sistema político existente nos Estados Unidos e evoca dois clássicos liberais, Tocqueville e Lord Bryce. Diz o editorial:</p> <p>"Ninguém ignora quanto o governo americano é sensível à opinião pública e se deixa conduzir por suas reações. Congresso e Poder Executivo não ousam nunca contrariá-la, temendo republicanos e democratas os seus pronunciamentos nas urnas. Os grandes autores clássicos na apreciação do sistema político norte-americano – De Tocqueville e Lorde Bryce – mostraram como, apesar do regime presidencialista submeter-se à inflexibilidade dos mandatos e por isso parecer menos maleável aos efeitos das variações da opinião, como sucede nos parlamentarismos europeus, nos Estados Unidos os governos condicionam invariavelmente as suas decisões aos resultados da auscultação da vontade e do sentimento do povo, rigorosamente traduzidos pela imprensa" (citado em Carvalho, p. 159).</p> <p><strong>Mídia e a "opinião pública" hoje</strong></p> <p>A "concepção publicista", apresentada por Carvalho, foi um fenômeno reduzido à articulação do golpe de 1964 pelos principais jornais cariocas ou corresponde a uma postura permanente da grande mídia brasileira?</p> <p>Tenho tratado do tema reiteradas vezes e mostrado como, para certos jornais e jornalistas, a opinião da mídia teria que ser uma instância levada em conta não mais apenas por ser a mediadora ou "refletora" da opinião pública, mas por ser a própria opinião pública (cf., por exemplo, "<a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=342JDB001">A opinião privada tornada pública</a>" ; e "<a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=373JDB002">Opinião da imprensa não é a opinião pública</a>").</p> <p>Relembro, todavia, um episódio, no mínimo, curioso. No auge da crise que envolveu o Senado Federal em 2009 e em meio às pressões para sua renúncia, falando por ocasião do Dia Internacional da Democracia, o Senador José Sarney afirmou:</p> <p>"A tecnologia levou os instrumentos de comunicação a tal nível que, hoje, a grande discussão que se trava é justamente esta: quem representa o povo? Diz a mídia: somos nós; e dizemos nós, representantes do povo: somos nós. É por essa contradição que existe hoje, um contra o outro, que, de certo modo, a mídia passou a ser uma inimiga das instituições representativas. Isso não se discute aqui; estou repetindo aquilo que, no mundo inteiro, hoje, se discute"(cf. <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=556JDB001">Sarney vs. Imprensa: Quem mudou: o senador ou a grande mídia?</a>).</p> <p>Quarenta e cinco anos depois do golpe de 1964, em 2009, um de seus principais apoiadores e, ele próprio, proprietário de jornal e concessionário do serviço público de radiodifusão, questiona a mesma "concepção publicista" de que a mídia se valeu para justificar sua posição golpista.</p> <p>Dois anos mais tarde, em 2011, é necessário que as devidas lições sejam aprendidas. Estudar e conhecer melhor os vínculos dos grupos de mídia com a articulação golpista do início da década de 60, além de ser nosso dever para com aqueles que tombaram pelo caminho, pode nos ajudar – e muito – a compreender o que ainda ocorre na democracia brasileira de nossos dias.</p> <p><em><strong>Venício A. de Lima</strong> é Professor Titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor, dentre outros, de Regulação das Comunicações – História, poder e direitos, Editora Paulus, 2011.</em></p> <p>Fonte: <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17653">Carta Maior</a></p> </td></tr></tbody></table><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/2459271529505815734-3709820914568677625?l=tudooquemorreficavivonalembraca.blogspot.com' alt='' /></div>Eliton Felipe de Souzahttp://www.blogger.com/profile/05123312374497155036noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2459271529505815734.post-34198581446611943992011-05-02T16:01:00.000-07:002011-05-02T16:43:49.589-07:002011-05-02T16:43:49.589-07:00Drogas: legalizar ou não? <meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"> <title></title> <meta name="GENERATOR" content="OpenOffice.org 3.0 (Linux)"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --></style> <p class="western" style="text-indent: 0.95cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 200%;" align="justify"> Nos ú<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-zRooqbqO8oI/Tb9AuA83MJI/AAAAAAAAAVo/_oL4igA4Y_U/s1600/FUMEH"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 211px; height: 226px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-zRooqbqO8oI/Tb9AuA83MJI/AAAAAAAAAVo/_oL4igA4Y_U/s400/FUMEH" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602267620745621650" border="0" /></a>ltimos anos é crescente a parcela da população mundial que tem se engajado na defesa dos usuários e da descriminalização das “drogas”. No Brasil os mais notórios são Fernando Gabeira (PV), sempre favorável a liberação da Maconha e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, membro da Comissão Latino-Americana para Drogas e Democracia, onde defende o fim da “Guerra contra as drogas”.</p> <p class="western" style="text-indent: 0.95cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 200%;" align="justify"> Argentina, Colômbia e México, já permitem o uso de pequenas quantidades para consumo próprio e os ataques não são mais aos usuários mas, aos narcotraficantes. Na Holanda, mesmo sem lei que regulamente o uso das drogas, elas são consumidas em cafés e praças. Alguns estados do EUA, maior opositor ao consumo, liberaram a maconha para fins medicinais. No Canadá, portadores de HIV com baixo peso recebem “baseados” afim de que a chamada “larica” (fome gerada ao consumir maconha) ajude a aumentar o apetite.</p> <p class="western" style="text-indent: 0.95cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 200%;" align="justify"> Mas, a maior repercussão, vem de Portugal que, em 2001, reformulou suas leis de repressão e liberou o uso de todo tipo de narcótico. De acordo com a revista Time, em 2006 o uso de entorpecentes entre adolescentes, que na década de 1990 era o maior da Europa, havia despencado. As infecções geradas pelo HIV contraído pelo compartilhamento de seringas caíram 17%. Em contra-partida o número de pessoas procurando ajuda médica mais que dobrou nos últimos anos. Comparando com UE e EUA, os portugueses têm hoje, a menor taxa de uso de maconha entre pessoas com mais de 15 anos, apenas 10%, para os estadunidenses a menor taxa fica no uso a partir de 12 anos que é de 39,8% da população. O uso de qualquer droga entre os estudantes do 7º ao 9º ano caiu quase 4% e o consumo de heroína entre 16 e 18 anos caiu pela metade.</p> <p class="western" style="text-indent: 0.95cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 200%;" align="justify"> A economia com o fim da repressão possibilita o investimento em clinicas de desintoxicação e internação de usuários em recuperação, com custos muito inferiores aos gastos com a prisão e combate dos “viciados”. Além disso, se os narcóticos fossem liberados no Brasil, parte dos R$ 30 milhões arrecadados, segundo a ONU, pelo tráfico na favela da Rocinha todos os meses, poderia ser revertida em impostos aplicados em saúde, saneamento, educação e cultura, que a comunidade tanto carece.</p> <p class="western" style="text-indent: 0.95cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 200%;" align="justify"> De acordo com a ONU, no mundo o tráfico movimenta perto de US$ 400 bilhões por ano com cerca de 200 milhões de consumidores. Para isso, existe uma legião de “trabalhadores informais” que, se legalizados, contribuiriam para o crescimento do PIB em seus países, na maioria pobres. <meta name="GENERATOR" content="OpenOffice.org 3.0 (Linux)"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --></style>Fica a pergunta: Reprimir e renegar para evitar o consumo a força ou liberar e dar atendimento médico para evitar o consumo arrecadando impostos e aplicando-os na melhoria da sociedade? </p> <div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/2459271529505815734-3419858144661194399?l=tudooquemorreficavivonalembraca.blogspot.com' alt='' /></div>Eliton Felipe de Souzahttp://www.blogger.com/profile/05123312374497155036noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2459271529505815734.post-22192316057610303492011-04-30T20:08:00.000-07:002011-04-30T20:26:19.605-07:002011-04-30T20:26:19.605-07:00Educação <meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"> <title></title> <meta name="GENERATOR" content="OpenOffice.org 3.0 (Linux)"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"> Em resposta ao Sr. <i>Gustavo Ioshpe </i><span style="font-style: normal;">e ao Sr. </span><i>Ricardo Setti, pelo artigo públicado </i><span style="font-style: normal;">na Revista Veja em 12 de abril de 2011.</span></p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"> <span style="font-style: normal;">Segundo o Sr. Gustavo, corroborado por seu sequaz, o problema da educação não está na falta de investimento no ensino público, na privataria fomentada por governos atrelados aos desejos das elites, nas péssimas condições de trabalho, nos problemas enfrentados pelos estudantes ou na vontade de manter imutável a ignorância da grande massa brasileira que não possui acesso ao capital intelectual, imprescindível para a emancipação do pensamento crítico.</span></p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"> <span style="font-style: normal;">Para </span><i>Ioshpe, </i><span style="font-style: normal;">que sem nenhum pudor, compara os educadores a um câncer de pulmão, o problema da educação brasileira está no corpo docente. Preocupado em aumentar salários sem se pensar nos dissentes, como se o aumento do poder aquisitivo não interferisse diretamente no processo ensino-aprendizagem. Caso ele não saiba, professor bem pago, tem a oportunidade de investir em capacitação e atualização, além disso, não precisa ser nenhum gênio para saber que profissional bem remunerado trabalha melhor. Ou será que ele se sujeitaria a trabalhar 40 horas semanais por R$1.187,97? Em condições, muitas vezes, de periculosidade, pois enquanto ele escrevia seu artigo sentado em uma bela poltrona em seu escritório com ar condicionado e calefação, centenas de profissionais trabalham em comunidades carentes, muitas delas controladas pelo crime organizado, onde os estudantes trocam suas canetas por fuzis. </span> </p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"> <span style="font-style: normal;">Baseado em pesquisas de credibilidade duvidosa, </span><i>Ioshpe</i><span style="font-style: normal;"> afirma que os educadores não se importam em ganhar pouco, mas ficam contrariados em ganhar o mesmo que os que ele chama de “vagabundos”, os sindicalizados. Para ele, os sindicatos dos professores pensam apenas na classe e não na sociedade, não têm como objetivo o desenvolvimento social de nossos jovens. Primeiro, professor não faz caridade, professor trabalha e como qualquer trabalhador que é explorado não deve se conformar com o que lhe é imposto. Segundo, como o próprio título de seu livro diz “</span><i>A ignorância custa um mundo”. </i><span style="font-style: normal;">Ao buscar melhorias nas condições de trabalho, nos salários e nos currículos escolares, os educadores estão lutando para que a sociedade seja capaz de crescer de forma sustentável, justa e igualitária, expurgando mentes torpes, desprezíveis que, por exemplo, controlam os meios de comunicação e têm como intenção garantir que a educação continue sendo para poucos e continue privilegiando os brasileiros que sempre esteveram no poder em detrimento daqueles que não possuem acesso a educação privada.</span></p> <div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/2459271529505815734-2219231605761030349?l=tudooquemorreficavivonalembraca.blogspot.com' alt='' /></div>Eliton Felipe de Souzahttp://www.blogger.com/profile/05123312374497155036noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2459271529505815734.post-26463807941948565902011-04-29T18:30:00.000-07:002011-04-29T18:32:17.621-07:002011-04-29T18:32:17.621-07:00A alguns mestres com carinho, a outros nem tanto.<p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">Entre janeiro de 2005 e dezembro de 2008, estivemos submetidos ao conhecimento e as experiências daqueles que, nos mostrariam os possíveis caminhos a percorrer em nossa jornada como futuros educadores. Vimos e ouvimos de Nietzsche a Piaget, de Marx ao garçom do Sandubom. Nesses momentos, ou em muitos deles, estiveram presentes nossos mentores, professores e professoras responsáveis por nos conduzir em direção aos teóricos, aos filósofos, aos pensadores e as práticas pedagógicas.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">Desde os primeiros meses na Universidade percebemos que nem sempre a teoria era condizente com a prática. Sabíamos que era difícil agradar a todos, que um educador jamais conseguirá atingir os alunos como um todo, e que, mesmo assim, as exceções poderiam suplantar as dificuldades e percorrer com suas próprias pernas os degraus do conhecimento. Nos quatro anos de curso vimos, por exemplo, professores serem criticados, pelo corpo dissente, inclusive sofrendo o afastamento temporário, e mesmo assim, a prática pedagógica não mudou. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">Quando ingressamos no Curso de história, éramos 30 colegas entusiasmados, cheios de sonhos e de planos. Lembro-me, com felicidade e um pouco de nostalgia, do teatro de 2005, o João com seu vestido tubinho, nos levou para próximo do cotidiano de um educando do Ensino médio ou fundamental. As saídas a campo para São Chico e para o Caieiras nos aproximaram do mundo da história existente fora da academia que nos prendia. Foi naquele ano que o Car nos apavorou e que Nietzsche surgiu para mim. As discussões nas aulas de política esquentavam os ânimos da turma. Houve até um movimento tentando afastar o professor Afonso. Hoje, aqui está o Afonsão, que nos honra em ser nosso paraninfo e com certeza, será sempre um grande amigo de todos nós.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">Seguimos em frente, chegamos ao 2º Ano. As amizades se estreitavam, mas os amigos diminuíam. Recebemos, naquele ano, alguns colegas que permaneceriam conosco até o fim. A psicologia falava do crescimento das crianças, mas não falava do nosso. Conhecemos o Michel de Certau. O Douglas nos convenceu de que Maria Louca havia se suicidado em um dos momentos de práticas pedagógicas daquele ano. Descobrimos também, que depende do professor tornar as aulas agradáveis. Quando propomos conhecer um engenho, tivemos como resposta “eu posso passar um filme”. Ao mesmo tempo, conhecemos São Paulo e seus museus. Surgiram os seminários e descobrimos que os pioneiros da historiografia catarinense estavam entre nós. Naquele ano tivemos o primeiro contato com o estágio.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">2006 ficou para trás e 2007 surgiu como um momento nublado em nossas vidas. Perdemos menos amigos naquela passagem de tempo, mas isso não significou maiores facilidades. Enquanto colocávamos a interdisciplinaridade em ação com a aula sobre Revolução Farroupilha que demos para o 1º ano, ainda “Era muita brincadeira para pouco conhecimento”. Conhecimento esse que tivemos de sobra quando apresentamos, juntamente com o curso de Letras, a aula-show sobre Samba e história. Compreendemos, não sem dor, que Marx era importante e devia ser estudado. Fomos para a sala de aula conhecer o mundo do educador e percebemos que não seria fácil. Nesse ano, a figura de duas professoras que eu levo como mestras para o resto da vida, fizeram com que eu não desistisse no meio do caminho. Agradeço de coração a professora Marta e a professora Raquel.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">A discussão que tivemos naquele ano com alguns educadores, nos deixou claro que alguns professores eram incapazes de compreender que a única coisa que queríamos era uma educação de qualidade. O que nos trouxe sérios problemas no inicio do 4º ano.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">O ano derradeiro se apresentou. Mesmo com os problemas ocasionados pela situação que se estabeleceu no fim do ano letivo anterior, 2008 nasceu como a luz no fim do túnel. Éramos 30 colegas no inicio, agora éramos apenas 18 (ver quantos) originais da turma de 2005. O alto preço das mensalidades ceifou alguns sonhos, mas lhes garanto que essa não foi à única causa.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">Hoje, vejo que muito do que eu sentia em relação ao Sistema Educacional, ou pelo menos, o que ainda restava de esperança, se desfez quando a lista da GERED saiu no final do ano passado. Todos nós temos problemas, e isso é fato. Ninguém aqui é melhor do que ninguém, mas todos aqui batalharam e batalham para a cada dia ser um educador que supra as necessidades dos nossos educandos, porém, muitos de nós estavam em posições que nos impedia de dar aula, ou, pelo menos, adiava e muito a nossa realização profissional e que, em contra partida, alguns que desde o início não tiveram comprometimento com a educação, com os colegas de classe ou com os educadores puderam empinar o nariz e dizer “Eu sou professora!”. Todos nós temos a nossa parcela de culpa, mas lembrem-se, caros mestres, de todos os professores observados por nós no campo de estágio e que relatamos o assassinato que eles cometiam com os educandos, lembrem-se de que um dia estiveram aqui no nosso lugar, um dia passaram por vocês e vocês os colocaram lá<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">Para encerrar gostaria de ler trechos de duas músicas, <i style="">O poema</i>, de Cazuza e </span><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;"><i style="">Novamente</i></span><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;"> de Ney Matogrosso.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">“Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo eu acordei com medo e procurei no escuro alguém com o seu carinho e lembrei de um tempo, porque o passado me traz uma lembrança do tempo em que eu era criança, que o medo era motivo de choro, desculpa para um abraço ou um consolo. Hoje eu acordei com medo, mas não chorei, nem reclamei abrigo, do escuro eu via o infinito sem presente, passado ou futuro, senti um abraço forte, já não era medo, era uma coisa sua que ficou em mim, de repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa, morna e ingênua que vai ficando no caminho que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado pela beleza do que aconteceu a minutos atrás”. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">“Ao mesmo tempo em que machuca, o tempo me passeia. Quem sabe o que se dá em mim quem sambe o que será de nós, o tempo que antecipa o fim também desata os nós, quem sabe soletrar adeus sem lágrimas e nenhuma dor os pássaros atrás do sol, as dunas de poeira o céu de anil do pólo sul, a dinamite do paiol não há limite no anormal é que nem sempre o amor é tão azul, a música preenche a sua falta, motivos dessa solidão sem fim se alinham pontos negros de nós dois que arriscam uma fuga contra o tempo, o tempo salta quem sabe o que se dá em mim quem sabe o que será de nós, o tempo que antecipa o fim também desata os nós”.</span></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/2459271529505815734-2646380794194856590?l=tudooquemorreficavivonalembraca.blogspot.com' alt='' /></div>Eliton Felipe de Souzahttp://www.blogger.com/profile/05123312374497155036noreply@blogger.com0